Nesta sexta-feira (02), o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) acolheu os embargos infringentes da defesa de Chaules Volban Pozzebon, preso preventivamente há 5 anos na Operação Deforest, para a redução do tempo de pena. Em junho de 2021, Chaules foi condenado à uma pena de 99 anos de reclusão por organização criminosa e extorsão, nesta manhã, sua sentença foi reduzida para 17 anos de 11 meses.
Como funcionava o esquema?
Segundo o processo, existia uma porteira bloqueando o trajeto denominado “Estrada no Chaules”, que dava acesso para lotes utilizados para extração de madeira na área conhecida como Soldado da Borracha. Essa porteira era vigiada por pessoas armadas, integrantes da organização criminosa, que cobravam “pedágios” para que as vítimas passassem pela porteira.
- Gerente de contas
- Coordenador de finanças
- Coordenador da porteira
- Grupo armado que atuava na porteira
- Núcleo de vigilância dos lotes
- Núcleo de limpeza dos lotes
Chaules foi preso em 2019, durante a Operação Deforest. A investigação que culminou na operação começou a partir de denúncias feitas ao MP-RO por moradores da região do Vale do Jamari que estariam sendo ameaçados e extorquidos pelo grupo composto por empresários, policiais, pistoleiros, entre outras pessoas.
A defesa do empresário comemora a reforma da sentença para um patamar razoável, mas salienta que considera a condenação injusta. “Foi a correção de uma sentença teratológica, mas não abriremos mão de continuar discutindo a inocência dele”, afirmou o criminalista Aury Lopes Jr. O caso segue em tramitação rumo ao Superior Tribunal de Justiça.
A audiência de instrução do caso de Chaules foi determinada pelo TJ-RO como “histórica” pela complexidade e duração: foram 36 dias de audiência e 96 pessoas ouvidas.
O que diz a defesa de Chaules?
“Foi a correção de uma sentença teratológica, mas não abriremos mão de continuar discutindo a inocência dele”, afirmou o criminalista Aury Lopes Jr, advogado de Chaules.
Fonte: alertarondonia.com.br
