19 de setembro de 2024

Operação em 4 estados investiga lavagem de dinheiro por meio de rifas ilegais

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Como funcionava o esquema

Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP):

  • Cerca de R$ 3 bilhões foram movimentados por quadrilha que usava empresas de eventos e casas de câmbio para lavar dinheiro de jogos ilegais;
  • Esse valor foi movimentado de janeiro de 2019 a maio de 2023 em contas correntes, em aplicações financeiras e dinheiro em espécie, provenientes dos jogos ilegais;
  • A quadrilha usava empresas de eventos, publicidades, casas de câmbio e seguros para lavagem de dinheiro por meio de depósitos e transações bancárias;
  • O dinheiro era lavado por meio de depósitos fracionados em espécie, transações bancárias entre os investigados com saque imediato do montante, compra de veículos de luxo, aeronaves, embarcações, joias, relógio de luxo, além da compra de centenas de imóveis;
  • Os investigadores identificaram transações atípicas de pessoas físicas e jurídicas, que indicam indícios de crimes financeiros, sem nenhum suporte para as transações comerciais e financeiras feitas pelo grupo;
  • A maioria dos integrantes tem padrão de vida incompatível com a renda e bens declarados.

Bens apreendidos

De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, também foi decretado o sequestro de bens dos alvos da operação. Entre os itens apreendidos, estão:

  • Garrafas de vinho (cada uma delas avaliada em torno de R$ 5 mil).

    Suspeitas sobre a empresa

    • A Esportes da Sorte é uma plataforma online de apostas esportivas que patrocina diversos clubes de futebol, incluindo Corinthians, Athletico-PR, Náutico e Santa Cruz;
    • A “bet”, nome pelo qual esse tipo de empresa é conhecido, começou a ser investigada em 1º de dezembro de 2022;
    • Nesse dia, a polícia apreendeu mais de R$ 180 mil em espécie, além de documentos, na sede da empresa Caminhos da Sorte, que pertence a Darwin Henrique da Silva, pai do CEO da Esportes da Sorte;
    • Em decisão judicial que concedeu a quebra de sigilo fiscal da empresa, em novembro do ano passado, a juíza Andréa Calado da Cruz afirmou que, conforme as investigações, a documentação apreendida foi suficiente “para apontar estreita ligação entre as empresas supramencionadas na prática de atividades ilícitas”;
    • Outra atividade da empresa que está sob investigação diz respeito à compra e à venda de dois carros de luxo, uma Ferrari e uma Lamborghini Urus Performante, tanto pela pessoa jurídica da Esportes da Sorte quanto por Darwin Filho;
    • Os dois veículos foram comercializados à vista por R$ 8 milhões em 2023, segundo aponta o inquérito, e o processo não menciona para quem os carros foram vendidos;
    • No entanto, em depoimento à polícia após ser presa, na quarta (4), Deolane confirmou que comprou de Darwin Filho um carro, de modelo Lamborghini Urus Performante, no ano passado, por R$ 3,85 milhões.

Fonte: Portal G1.

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