Nos últimos meses, hospitais de todo o Brasil têm registrado um aumento significativo no número de atendimentos relacionados a problemas respiratórios. Esse aumento coincide com a intensificação das queimadas em diversas regiões do país, fenômeno que tem ocasionado uma preocupação crescente entre especialistas de saúde e meio ambiente.
As queimadas, práticas antigas na agricultura e pecuária, são frequentemente utilizadas para limpeza de terrenos e renovação de pastagens. No entanto, essas ações têm consequências drásticas, como a emissão de grandes quantidades de fumaça e outros poluentes atmosféricos. A exposição prolongada a esses poluentes pode desencadear uma série de problemas respiratórios, desde irritações leves nas vias aéreas até condições mais graves como bronquite, asma e doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC).
Pediatras e geriatras têm observado um aumento alarmante de atendimentos de crianças e idosos, grupos mais vulneráveis aos efeitos das fumaças. Os sintomas mais comuns incluem tosse persistente, falta de ar, cansaço excessivo e piora de condições respiratórias preexistentes. Em muitos casos, essas condições têm levado à necessidade de hospital.
Fonte: Alerta Notícias