Dheimisson Rodrigues da Silva foi preso em flagrante por estuprar e matar o próprio primo de apenas 2 anos de idade em São Félix do Xingu, sudeste do Pará, neste sábado. O corpo da criança foi encontrado despido em uma pista de motocross abandonada. O criminoso confessou o crime hediondo aos policiais e foi autuado por homicídio qualificado e estupro de vulnerável. O caso chocou toda a região.
Segundo informações da Polícia Civil, a criança desapareceu na tarde de sábado da residência da família localizada em área periférica de São Félix do Xingu. Desesperados, familiares iniciaram buscas pelo bairro e acionaram a Polícia Militar. Durante as buscas, testemunhas relataram ter visto Dheimisson, primo do pai da criança, levando o menino em direção a uma área de mata. Policiais seguiram até uma pista de motocross abandonada onde encontraram o corpo do menino despido e sem vida. Dheimisson estava próximo ao local e foi detido imediatamente. Ao ser interrogado, ele confessou friamente que abusou sexualmente da criança e depois a matou para evitar que o crime fosse descoberto. Perícia do IML confirmou sinais de violência sexual e asfixia. O corpo apresentava marcas de estrangulamento. Familiares entraram em estado de choque ao descobrirem a autoria do crime e precisaram de atendimento médico.
O Brasil registra números alarmantes de violência sexual contra crianças. Segundo dados do Ministério da Saúde, 80% dos casos de abuso sexual infantil são cometidos por pessoas próximas às vítimas, incluindo familiares, padrastos, tios e primos. Crianças pequenas são especialmente vulneráveis por não conseguirem relatar ou se defender dos agressores. Especialistas alertam para a importância de pais e responsáveis ficarem atentos a mudanças de comportamento e sinais de violência. O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê penas severas para crimes sexuais contra menores, podendo chegar a 30 anos de prisão.
Dheimisson foi preso em flagrante e encaminhado ao sistema prisional onde permanece à disposição da Justiça. Ele foi autuado por homicídio qualificado, estupro de vulnerável e ocultação de cadáver. Caso seja condenado, pode pegar pena de até 40 anos de prisão. O corpo do menino foi liberado pelo IML após necropsia e o velório ocorreu neste domingo com comoção da comunidade. Familiares pediram justiça e clamaram por rigor máximo na punição do criminoso. A Polícia Civil concluiu o inquérito em tempo recorde devido à confissão e às provas periciais contundentes.


