A psicóloga Júlia Pimenta, suspeita de matar o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond com um brigadeirão envenenado, se entregou à polícia por volta das 23h de ontem no Rio de Janeiro. Na delegacia, conversou com a família, mas optou por não prestar depoimento.
O que aconteceu
Após negociação entre a defesa e a polícia, a psicóloga se entregou no bairro Santa Teresa. Em seguida, entrou em uma viatura e foi levada à 25ª DP (Engenho Novo), onde está presa temporariamente.
Na delegacia, Júlia conversou com a mãe, com o padrasto e com a advogada. Após optar por permanecer em silêncio, foi levada para a carceragem, nos fundos da unidade policial.
Suspeita será transferida ainda hoje para uma prisão da Seap (Secretaria de Administração Penitenciária). A unidade para onde ela será levada ainda não foi definida pelas autoridades.
‘Vai colaborar com investigações’. A advogada da Júlia, Hortência Menezes, disse que a psicóloga “está assustada, mas vai colaborar” com a polícia.
Houve uma negociação com a advogada para que ela se entregasse. Aí, foi indicado um local para que pudéssemos prendê-la. Em princípio, ela quis ficar calada. Gostaríamos de ouvi-la novamente, porque temos pontos importantes a esclarecer sobre a investigação do caso.
Marcos Buss, delegado responsável pela investigação do caso
O que se sabe sobre o caso
Júlia Andrade Cathermol Pimenta, 29, era procurada pela polícia por suspeita de envolvimento na morte do namorado. Luiz Marcelo Antônio Ormond foi encontrado morto dentro do seu apartamento no Rio de Janeiro no dia 20 de maio. Vizinhos sentiram um cheiro forte vindo do apartamento e acionaram a polícia.
Dois dias após o corpo do empresário ter sido encontrado, Júlia prestou depoimento e foi liberada. O mandado de prisão foi expedido após a oitiva, mas a suspeita não havia sido mais localizada. Um cartaz com a foto da mulher chegou a ser veiculado pelo Disque Denúncia RJ para pedir informações sobre o paradeiro dela.
Fonte:UOL