14 de março de 2025

Caso brigadeirão: TJ nega prisão domiciliar a acusada de matar empresário

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O TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) negou pedido de prisão domiciliar para Suyany Breschak, acusada de participação no assassinato do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, em maio de 2024.

Tribunal da 4º Vara Criminal do Rio manteve a prisão preventiva de Suyany. Atualmente, a suspeita está no Presídio Djanira Dolores de Oliveira, no Complexo de Gericinó, em Bangu, na zona oeste da cidade. A informação foi revelada pelo jornal O Globo e confirmada pelo UOL.

Defesa de Suyany solicitou prisão domiciliar sob a justificativa de que ela teria sido agredida dentro do presídio. Ainda no pedido, a defesa também alegou que ela tem sido alvo de ameaças, o que colocaria sua integridade física em risco.

Justiça negou que ela vá para domiciliar até o julgamento do caso. Em sua decisão, a juíza Lúcia Mothe Glioche determinou que as supostas agressões e ameaças contra ré sejam investigadas pelo Ministério Público do Rio, mas ressaltou que isso não justifica, ao menos até o momento, colocá-la para fora da cadeia.

Para Glioche, a investigação comprovou que a ré representa perigo para a sociedade e pode atrapalhar as investigações. “Os depoimentos colhidos na fase de inquérito indicam que as denunciadas se uniram com o fim de eliminar a vida da vítima, para usufruir de seus bens, agindo de forma calculada e fria, revelando periculosidade que justifica a segregação e demonstrando a capacidade delas de atuarem para prejudicar a colheita da prova em juízo”.

Outro pedido negado
Lúcia Mothe Glioche também negou que a outra ré no caso, Júlia Andrade Cathermol, que era namorada da vítima, seja retirada da denúncia que a aponta como uma das autoras do assassinato. Juíza entendeu que a denúncia apresentada pela promotoria “está lastreada em suporte mínimo probatório” de que Júlia participou diretamente do assassinato de Luiz Marcelo.

Defesa de Júlia contestou a perícia do laudo de necropsia feito na vítima, que demonstrou que Luiz foi morto por envenenamento. Para a magistrada, o documento comprova que a causa da morte do empresário foi “intoxicação exógena e envenenamento”, e que as provas apresentadas até o momento  “autorizam a imputação” de autoria de Júlia no caso.

Entenda o caso
Luiz Marcelo morreu após comer um brigadeirão oferecido pela namorada Júlia em 17 de maio. Ele só foi encontrado no dia 20 após vizinhos sentirem um cheiro forte vindo do apartamento e acionarem a polícia. O corpo estava em estado avançado de decomposição.

Justiça do Rio já aceitou denúncia contra Júlia e Suyany. Conforme o TJRJ, as provas evidenciam que Júlia e Suyany “estavam unidas no intuito de eliminar a vida da vítima, tendo por fim usufruir de seus bens”.

Dupla agiu de forma calculada e fria, diz a denúncia. Júlia ficou no apartamento com o corpo de Luiz Marcelo por dias. Câmeras de segurança mostram que ela chegou a sair de casa para ir à academia após o crime.

A cigana Suyany é considerada mentora do crime. Elas são investigadas por homicídio, associação criminosa e falsidade ideológica.

Fonte : noticias.uol.com.br

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Foto de Adriana Dias

Adriana Dias

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