O pedido de habeas corpus do homem acusado de matar um pecuarista em Cacaulândia foi negado pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Rondônia. O crime ocorreu em fevereiro, na zona rural do município, e teve a participação de mais oito pessoas. O processo está em andamento na 3ª Vara Criminal da Comarca de Ariquemes e já teve 6 habeas corpus negados anteriormente.
A denúncia do Ministério Público informa que, após a execução, a vítima, identificada como Cacio Oliveira, de 44 anos, foi jogada no Rio Canaã para esconder o corpo e evitar que a polícia descobrisse o caso.
A defesa do acusado solicitou a liberdade alegando excesso de prazo, mas, de acordo com o relator, a gravidade do crime, que envolve latrocínio, ocultação de cadáver e participação em organização criminosa, juntamente com a forma cruel e premeditada dos crimes, justifica a prisão para garantir a ordem pública, a correta condução do processo e a aplicação da lei penal.
O Caso
De acordo com o processo, o motivo do crime seria uma dívida do filho de um dos acusados com a vítima. O pecuarista teria sido fiador de um financiamento, mas precisou pagar a dívida porque o contratante não a quitou com a instituição financeira.
Participaram do julgamento presencial, realizado em 23 de julho de 2025, os desembargadores Álvaro Kalix (Presidente da Câmara e relator do processo), Francisco Borges e José Jorge Ribeiro da Luz.


