Elon Musk voltou ao X hoje, 21 de fevereiro de 2025, para exaltar os avanços da Neuralink, sua empresa que já implantou chips técnicos em três pacientes desde 2024. O segundo voluntário, um homem com lesão medular, agora joga videogame e cria desenhos 3D usando apenas o pensamento. Musk promete escalar o projeto com mais 20 a 30 implantes ainda este ano, vendendo a ideia de uma “revolução médica” que cura paralisias e restaura sentidos. Contudo, por trás do brilho futurista, há duas questões éticas que exigem respostas urgentes.
Um dispositivo capaz de reconectar neurônios a músculos ou olhos pode mudar vidas — algo que, como médico, vê como um avanço monumental. No entanto, os riscos são igualmente sérios. Relatórios de testes em primatas revelaram convulsões e mortes relacionadas a implantes mal sucedidos, e os ensaios humanos, embora promissores, carecem de transparência sobre efeitos colaterais a longo prazo. Com a FDA sob pressão política nos EUA para acelerar aprovações, quem garante a segurança desses procedimentos?
A Neuralink já foi uma “simbiose com inteligência artificial”, mas o custo humano dessa ambição permanece nebuloso.
A tecnologia sem ética rigorosa é um caminho perigoso. Aqui no Brasil, onde a resultados salvam vidas diariamente, esperamos mais do que promessas: queremos fatos.
O que você acha, leitor? Estamos diante de uma nova era ou de um experimento arriscado?
