Foco no desenvolvimento regional é ampliado com R$ 8,8 bilhões investidos em municípios de baixa e média renda, entre outras linhas
Belém do Pará, 15 de março – Em 2023, o Banco da Amazônia (B3: BAZA3) alcançou um lucro líquido de R$ 1,3 bilhão, o que representa aumento de 19,9% em relação ao exercício anterior e o maior resultado da história da instituição. Esse desempenho excepcional é o resultado de estratégias sólidas e bem definidas ao longo dos últimos anos.
As receitas da intermediação financeira tiveram um crescimento expressivo de 28,8%, em relação a 2022, totalizando R$ 4,1 bilhões. Esse aumento foi impulsionado pelo desempenho significativo das operações de crédito, que cresceram 37,9%, totalizando R$ 2,1 bilhões. As operações com títulos e valores mobiliários apresentaram aumento de 20,6%, atingindo a marca de R$ 2,0 bilhões em 2023, um avanço comparado aos R$ 1,7 bilhão registrados ao final de 2022.
Os recursos aplicados no desenvolvimento regional são um dos destaques do resultado anual. Foram R$ 8,8 bilhões investidos em municípios de baixa e média renda para combate a desigualdades, R$ 6,7 bilhões aplicados em linhas verdes voltadas ao desenvolvimento sustentável da região, R$ 2,8 bilhões em municípios localizados em faixa da fronteira e R$ 768,2 milhões no Pronaf (programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).
“De forma geral, o desempenho positivo reflete a abordagem estratégica do Banco da Amazônia como uma instituição focada no desenvolvimento regional, voltada para os setores-chave da região amazônica. O lucro líquido robusto reafirma a capacidade da instituição em gerar resultados sólidos e sustentáveis, com eficiência na gestão e controle da inadimplência de sua carteira de crédito. Este resultado demonstra o nosso compromisso com o crescimento econômico e social da região”, afirmou o presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa.
O banco chegou a uma rede de 121 agências, sendo 106 tradicionais e 15 de negócios. Ao final do ano, eram 318 mil clientes pessoa física e 58 mil pessoas jurídicas. Mais de 10 mil contratos foram efetivados no aplicativo do banco, que atingiu 82,5 milhões de transações pelos canais digitais. Apenas com relação ao pix, foram feitas 7,8 milhões de transações, um crescimento de 28,2% sobre 2022.
Ao final de 2023, o Patrimônio Líquido atingiu R$ 5,9 bilhões, saltando de R$ 4,8 bilhões, o que representa um aumento de 21,5% quando comparado ao mesmo período de 2022. O ROAE (razão entre o lucro líquido do exercício e a média do patrimônio líquido) foi de 25,1%. Ao final do quatro trimestre de 2023, o Índice de Basileia atingiu 13,03%, uma melhoria de 0,74 p.p se comparado a Dez/2022, quando o I.B era de 12,29%.
Fábio Yassuda Maeda, diretor de Relações com Investidores, informou, conforme fato relevante de 22 de novembro, que o acionista controlador autorizou a instituição a iniciar estudos visando ao fortalecimento do banco por meio do aumento de capital. Esse movimento prepara a empresa para potencializar o crescimento do crédito, e atender às crescentes demandas de toda a Amazônia Legal para o presente e futuro da região.
Em antecipação à Conferência Mundial do Clima (COP 30), prevista para ocorrer em Belém do Pará em 2025, o Banco da Amazônia ampliou seu apoio a projetos nos setores de infraestrutura, turismo, comércio e serviços, visando fomentar a geração de mais emprego e renda, com total ênfase no desenvolvimento econômico e sustentável. O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), reforça a perspectiva e traz segurança de que a região estará pronta para receber o evento, considerado o encontro de maior relevância e importância no cenário global para debate acerca das mudanças climáticas e o impacto destas alterações na vida e nos ecossistemas do planeta. O evento atrai turistas, profissionais e autoridades do mundo inteiro, sendo uma janela importante para atração de novos investimentos para o crescimento do local onde será sediado, neste caso, uma cidade dentro do assunto epicentro de inúmeros debates urgentes pelo mundo todo: a Amazônia.