Como uma das alternativas para incentivar o aumento da produção de suínos, o Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), iniciou um trabalho de remodelagem da Câmara Setorial de Suinocultura. De acordo com dados da Seagri, os Estados da região Norte vêm registrando nos últimos cinco anos queda na produção de suínos, por causa do alto custo da ração animal, onde os principais componentes são: o farelo da soja processada nas indústrias de outras regiões e o milho.
Apesar do alto custo da ração tornar o produto local menos competitivo no mercado, pois a falta de indústrias na região obriga o produtor a importar o produto do Mato Grosso, pagando mais impostos e fretes rodoviários pelos insumos, a Seagri assegura que o mercado em Rondônia está aberto. Outra agravante apontada é a variação da cotação do dólar na exportação de grãos como a soja e o milho, componentes indispensáveis, para a ração animal.
Cerca de 22 mil pessoas trabalham na suinocultura no Estado. Em 310 propriedades, a maioria na região do Cone Sul (Vilhena, Colorado do Oeste) e Rolim de Moura, a produção é de forma organizada comercialmente. O Governo de Rondônia firmou um Termo de Cooperação Técnica, por meio da Seagri, com o Senar, Acsur e a Emater, para qualificar dez técnicos que vão atuar como agentes multiplicadores. No treinamento serão abordados temas como: melhoramento genético, nutrição, instalações, bem-estar do animal, sanidade, uso e aproveitamento de dejetos, manejo suíno, reprodução e custo de produção.
