O senador Marcos Rogério, do PL de Rondônia, está sendo investigado pelo STJ e pelo STF devido à sua suposta ligação com os atos ocorridos no dia 8 de janeiro.
Essa investigação pode resultar na perda do mandato do parlamentar. Além disso, o PT está pesquisando o rápido enriquecimento de Marcos Rogério em Ji-Paraná, o que tem gerado polêmica.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, um relatório da Abin revelou que empresas ligadas a aliados de Jair Bolsonaro receberam pagamentos em dinheiro vivo para transportar extremistas a Brasília para os atos do dia 8 de janeiro.
Uma dessas empresas é a Bernardes & Bernardes Transportes, que recebeu pagamentos durante a campanha do senador Marcos Rogério.
O motorista e sócio da Bernardes & Bernardes, Jhoni dos Santos Bressan, confirmou ter recebido R$ 30 mil em dinheiro para levar grupos de bolsonaristas a Brasília.
Esses pagamentos teriam sido feitos por motoqueiros e o objetivo dos atos desde o início era invadir o Congresso, de acordo com o relatório da Abin.
Paralelamente a essa investigação, militantes do PT estão pesquisando o rápido enriquecimento de Marcos Rogério em Ji-Paraná.
Isso ocorre após o senador ingressar na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos de 8 de Janeiro.
O jornal O Estado de S. Paulo procurou o senador Marcos Rogério para comentar a participação de Jhoni dos Santos Bressan em sua campanha, mas o parlamentar não se manifestou até o momento.
A investigação continua em andamento e novas informações podem surgir nas próximas semanas.